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Centro Cultural de Belém

Implantado na mais importante zona monumental de Lisboa, carregada de simbolismo, o Centro Cultural de Belém (CCB) é uma das maiores obras públicas promovidas pelo Estado Português no séc. XX.
A encomenda resultou de um concurso internacional realizado em 1988, no qual o Risco participou integrado na equipa de Vittorio Gregotti. O programa obrigava a que o edifício estivesse pronto a tempo de albergar, antes da sua abertura ao público, a primeira presidência portuguesa da Comunidade Europeia, no 1º semestre de 1992.
A solução adopta uma pretendida monumentalidade de modo a integrar-se numa malha dominada por elementos de grande escala tais como o Mosteiro dos Jerónimos e a Praça do Império.
O conjunto desenha uma estrutura urbana ortogonal, compacta, que fecha o lado poente da Praça do Império. É composto por cinco módulos atravessados por ruas que permitem a permeabilidade e o movimento do público.
Foi projectado para incluir um Centro de Reuniões (Módulo 1), um Centro de Espectáculos (Módulo 2), um Centro de Exposições (Módulo 3), instalações hoteleiras (Módulo 4) e equipamentos complementares de apoio (Módulo 5). Até à data foram construídos os Módulos 1, 2 e 3.
Em 1993, o Projecto do Centro Cultural de Belém recebeu o Prémio Internacional de Arquitectura em Pedra.
Desde 2007 o Centro de Exposições alberga o museu da Fundação Berardo, a maior colecção privada de arte moderna e contemporânea em Portugal.

Local
Lisboa

Cliente
Secretaria de Estado da Cultura / Fundação das Descobertas

Data
1989 – 1992

Arquitectura
Gregotti Associati e Risco

Área de Construção
140.000 m2

Custo
152.000.000 €

Fotografias
Fernando Guerra / FG + SG

Concurso 1º prémio

Construído