O Concurso Internacional para o Plano Geral Urbanístico do Parque Olímpico e Paraolímpico Rio 2016 pretende definir uma directriz para o desenvolvimento sustentável no distrito de Jacarepaguá.
O programa do concurso prevê um processo de planeamento dividido em três fases: Plano Geral Urbanístico dos Jogos Olímpicos, Plano de Transformação Pós-Jogos, e Plano de Longo Prazo para o Legado.
Para o modo de Jogos, as datas e os requisitos do programa olímpico supõem um projecto definido para realizar no curto prazo. Morfologicamente é um parque, recinto, polígono bem delimitado, com portas e acessos especializados.
Para o modo de Legado as incertezas sobre a cidade futura sugerem antes um plano de pilotagem que um projecto acabado. Morfologicamente é uma teia, uma rede sem limites precisos, que se insere na cidade existente.
O conceito proposto prevê um ajuste vital para optimizar o referido processo de planeamento. Este ajuste passa pela eliminação do Plano de Transformação Pós-Jogos, conseguida simplesmente através de um desenho cirúrgico de todo o espaço público, construído e dotado de infra-estrutura desde o início para atender, sem alterações, às exigências inerentes ao modo de Jogos e a consequente transformação urbana de longo prazo, ou seja, o Legado.
Os dois modos devem coexistir no mesmo espaço, em tempos diferentes, mas sem demolir e fazer tudo de novo.
Rio 2016
Local
Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil
Organização
Prefeitura do Rio de Janeiro
Data
2011
Arquitectura e Desenho Urbano
Nuno Lourenço, Carlos Cruz, Tomás Salgado e Jorge Estriga c/ NPK
Concurso 3º prémio
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